Como estamos vendo durante todos esses dias, um assunto é
bem cotado em muitas rodas de boleiros e amantes de futebol: LIBERTADORES.
O Corinthians comemora muito sua inédita classificação para
a grande final da taça mais almejada da América Latina. E pode comemorar mesmo.
Os Corintianos sempre foram muito... Como dizer? ... Zoados
por não terem esta taça em seu arsenal de conquistas que não são poucas. Para
um clube com mais de 100 anos de história, já estava mais do que na hora de o
Timão do Pacaembu (por enquanto né?! Já que seu estádio logo, logo ficará
pronto) estar na final desta que é uma das taças mais namoradas do mundo; pelo
menos por nós, latinos.
E na minha humilde opinião, é muito mais que merecido o
Corinthians chegar aonde chegou. Tite soube como poucos moldar o time a sua
maneira, e como não poderia deixar de ser o time também o moldou.
Alguns vão dizer “Ah, mas se chegou à final foi porque teve
apito amigo e algo a mais que não conseguiram enxergar nas partidas!”. Pois eu,
como uma simples blogueira, digo que eles tiveram algo a mais mesmo. Algo que
faltou no Santos, no Vasco, no Flamengo e estendo isso aos times que disputaram
a Copa do Brasil: São Paulo, Grêmio e etc.: ESPÍRITO DE EQUIPE.
O diferencial do Corinthians esse ano está sendo a
COLETIVIDADE que parece estar em primeiro lugar no manual de TITEBILIDADES do
técnico Corintiano. Ele está sabendo como poucos fazer com que o time pense
como um só, não com referência de estrelas e diferencias. Estão jogando com o
que tem e dando conta do recado, seja com o time principal ou reserva.
Hoje o Gavião luta contra o tempo para conquistar a Taça
Libertadores e para não ficar na zona de rebaixamento do Brasileirão.
Enquanto isso outros times tentam absorver suas derrotas. O
Santos tenta entender o motivo da dupla Neymar e Ganso não conseguirem o
aproveitamento esperado e torcer para que seu Departamento Médico esvazie o
mais rápido possível, para quem sabe assim encontrar soluções.
Já o São Paulo tenta de todas as maneiras descobrir a peça
que falta em seu jogo de cartas. O que está pior: Defesa? Meio-campo? Ataque?
Técnico? Diretoria? Falta de patrocinador? Falta de apoio do torcedor para com
o time? Tudo? Há muitas questões a serem
respondidas.
Mas, algo é mais do que certo: Todos estão no barco do
Brasileirão. Resta saber qual vai fazer uma contagem regressiva mais alegre
nesta competição.