terça-feira, 15 de novembro de 2011

Um jogo devagar fecha o ano da Seleção.



Escrito por: Ariane (@Ariane_pl).

A seleção de Mano Menezes fez seu último jogo do ano e como aconteceu em outros jogos não prendeu a atenção de seus torcedores. O jogo iniciou com 5 modificações em relação ao primeiro jogo e entre as substituições estava a do lateral Adriano, substituído por Alex Sandro devido a uma suspeita de contusão.

O campo desta vez estava muito melhor que o utilizado no jogo anterior, muito criticado pela seleção, comissão e espectadores. Vimos que a Seleção do Egito está acima do Gabão, porém anda passando por uma fase ruim devido à política de seu país. Qualquer semelhança é mera coincidência com o Brasil ou não?! 0.o #ficadica

O técnico da Seleção Egípcia Bob Bradley, que já foi técnico da Seleção dos Estados Unidos, testou diversos jogadores (depois da quinta troca, parei de contar) para analisar seu time e as qualidades de seus jogadores.

Mas o Egito mesmo passando por problemas apertou e muito o Brasil no primeiro tempo que passava a bola transmitindo uma pouca vontade e lentidão violenta de jogar, além de colecionar passes errados e várias faltas.

Huck perdeu um gol inacreditável, montado por uma bela jogada. Jonas, que nunca havia marcado pela seleção abriu o placar depois de uma ótima jogada de Huck.

No inicio do segundo tempo o número 6 do Egito fez uma defesa incrível quase arrebentando sua canela para tirar a bola do que seria o segundo gol brasileiro, segundo de Jonas. Mas não contente com o gol que poderia ter feito, Jonas não perdeu tempo, aproveitou a oportunidade e fez seu segundo gol.

Mano ao contrário de Bradley optou por poucas trocas de jogadores, dando destaque a Dudu, um dos grandes nomes da Seleção Sub-20 de 2011, que entrou e mostrou em menos de 20 minutos para terminar o jogo que merece mais chances na Seleção principal.

Ainda tivemos a oportunidade de ver o chute feio na falta cobrada por Huck e o chute de Hernanes que pegou muito mal na bola e perdeu o que seria o terceiro gol brasileiro.

Como não pode deixar de ser fiz minha análise do jogo e senti falta de um jogador, pra falar a verdade mais de um, que pudesse dar movimentação ao time e desafogar o meio campo que estava completamente embananado. Sem falar o lado direito da Seleção que ficava completamente livre, o que facilitava muito mais as arrancadas dos egípcios para um contra ataque. A sorte do Brasil é que o Egito não é uma Seleção de finalizações. Pensei agora em um “que bom!” bem irônico.

Assisti ao jogo pela Rede Globo e ouvi Galvão Bueno dizer que o Brasil não tinha o porquê jogar com uma Seleção como a do Gabão. Mas, na boa Galvão, se o Brasil já levou um banho tão grande, mesmo que não tenha perdido, de times sem grandes históricos imagine se tivesse que jogar com o time que está bem classificado no ranking da FIFA, como a Argentina, Portugal, Espanha, França... com certeza estávamos perdidos.

Nesta última apresentação da Seleção no ano senti muito mais falta da seleção de 2002 do que nunca, que tinha lá suas limitações, mas que não fazia tanto corpo mole como vi.

Entre os lados positivos achei muito bom para o amadurecimento do zagueiro Thiago Silva usar a braçadeira de capitão e fiquei feliz em ver o Hernanes, jogador que admiro e quero muito que volte a jogar no Brasil, novamente com a camisa da seleção, apesar não ter rendido tanto neste jogo quanto no anterior. Só fico realmente triste por ele não ser valorizado como deve na Seleção Brasileira.

Este ano não foi um dos melhores para a Seleção principal. Esperamos que agora com essas férias Mano coloque a cabeça no lugar e estude mais os jogadores e que os jogadores também focalizem tudo aquilo que querem conquistar dentro da seleção que retorna aos gramados em Fevereiro de 2012.

Mas antes disso faremos uma “retrô” da Seleção Brasileira em todo o ano de 2011. Comentem e aguardem.

Reforçando...

***COMENTE
                  E
***DIVULGUEM***

#AqueleBeijoEsperto =*

Nenhum comentário:

Postar um comentário